quinta-feira, 23 de outubro de 2008

LANÇAMENTO EM SETÚBAL
Dia 7 de Novembro de 2008
18:00 horas

Biblioteca Pública Municipal de Setúbal
Av. Luísa Todi, 188
2900 Setúbal
Tel. 265 537 240
“(...) Para a contadora desta história, põe-se um problema agora: se vou contar muitos pormenores da vida desta família, vou ocupar muito espaço, o que significa mais papel e depois o leitor nos dias que correm deve estar cheiinho de pressa. Apetecia-me falar muito mais da néveda que é uma planta que dá à Ilha muito bom cheiro, mas não o vou fazer. Não resisto, no entanto, antes de mudar a narrativa para outro assunto, a colocar aqui a etimologia da palavra Calamintha. Vem do grego. Tinha que vir do grego! Kalê, belo, e minthê, hortelã. Quando D. Januário estava de apetites, até o ar em roda soltava ondas voraginosas e lascivas, lá ia satisfazer-se com Amélia que um dia lhe confessou: “Senhor D. Januário, acho que estou grávida...”(...)”

Do conto Mariana o desejo de raiz

Maria Eduarda Faria Rosa, nasceu no Capelo, Faial. Licenciada em Literaturas Modernas, variante Português e Francês, com frequência de um Mestrado em Literatura Comparada. Professora de língua Portuguesa e Literatura Infantil na Escola do Magistério Primário de Beja, de 1981 a 1985, onde fez um trabalho de recolha e divulgação de poesia e música popular alentejana. Dedica-se à música desde infância, tocando vários instrumentos musicais (bandolim, viola, flauta, etc.) e tendo criado e integrado vários conjuntos musicais. Faz parte do Grupo À Capela com José Francisco Pereira. Colaboradora em diversos jornais no Alentejo, Setúbal e nos Açores. Autora dos livros: Os trabalhos de Psique, (pintura e poesia) ed. da autora, Setúbal, 1994; A Guardadora do Tesouro e a Vara de Ouro, (romance) edições BLU, 1998; Bernarda, a peregrina do mistério, (conto) FaiAlentejo, 2001; Coração do Mar (conto), FaiAlentejo, 2006; co-autora do livro: Capelinhos: A Volcano of Synergies, Azorean Emigration to America, Portuguese Heritage Publications of California, Inc.2008. Pesquisadora e investigadora, co-responsável pelo livro-mãe “Capelo 400 anos”; livro de actas do I congresso do cante “Que modas? ...que modos?”. Comissária dos Ciclos Agostinianos realizados nos Açores. Pintora com o pseudónimo de MER, Participou em diversas exposições no distrito de Setúbal, Lisboa e no arquipélago dos Açores.

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