terça-feira, 7 de outubro de 2008

SÉ VELHA

EM SERENATA

ao Carlos Couceiro


A noite – não sei porquê – fez-se distante...
Era o tempo de cantar,
do fado errante,
das torres altaneiras de luar.

António Nobre no beco da Carqueja.
Bettencourt no silêncio em desafio.
Largadas dos degraus da velha igreja,
incendiadas, as guitarras, fundem-se no rio.

Carlos Carranca

06.X.2008

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