sexta-feira, 6 de junho de 2008

AO ZECA AFONSO, COIMBRA PRESTOU... HUMILHANTE ESQUECIMENTO

Encontrei na internet este pedaço de prosa, a propósito dos vinte anos da morte de José Afonso:

É humilhante, na minha modesta opinião, para a cidade de Coimbra, o esquecimento a que votaram os Vinte Anos da Morte de ZECA AFONSO. A Livraria Almedina Estádio ainda evitou humilhação maior com uma tertúlia à volta do Zeca. O médico e perfeccionista em viola clássica, Rui Pato, tem receio que o Zeca (e/ou as suas músicas) deixe de ser ouvido nas rádios e conhecido pelos mais jovens. Acompanhou-o desde os 14 anos, e seu Pai, o jornalista Rocha Pato, recebeu correspondência afectiva que atesta as dificuldades de vida do Zeca, mas também a sua grandeza intelectual. O hip-hop vai pegar no Zeca, cada vez mais jovens vão redescobrir José Afonso, como poeta, cantor e compositor, mesmo com “rabiscos” em vez de notas. Um dos grandes poetas portugueses do século XX: Zeca Afonso. Só a mediocridade tem falta de memória. E muita falta de vergonha. Lídia Pereira escrevia há dias no jornal diário AS BEIRAS que estava a ficar sem paciência para “as enormidades que continuam a verificar-se ciclicamente na área alargada da cultura na cidade que escolhi para viver”. Rompeu, com a sua consciência livre, o “código do silêncio”. GANDA LÍDIA. Ceifeira Catarina na seara do nosso descontentamento e da nossa indignação.

Jornal "O Despertar" de 2-3-2007. Parte de um artigo de Sansão Coelho (http://www.odespertar.com.pt/sartigo/index.php?x=2066)

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